segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bibliografia.

No ultimo post, fiz uma nota sobre um livro, e me liguei que muito do que escrevo sofre total influência sobre o que escrevo e a partir daí decidi escrever sobre o que leio, pra ver se consigo fazer com que alguém me entenda. (risos)

Se você está na frente de um computador lendo o que me dispus a escrever, com toda certeza você gosta muito mais de ler do que eu, (mais risos), o que me faz pensar que você tem o costume de ler qualquer coisa que aparece na sua frente, e logo, já deve ter lido um bom numero de livros. Eu também tenho esse ótimo hábito, (talvez, o único bom hábito que tenho) mas alguns livros tem um significado muito maior na minha “forma de ver as coisas”.

Meu primeiro grande livro, “Profecia Celestina”, me foi apresentado e emprestado por um amigo agora distante. O modo que ele apresentava sua teoria sobre os acontecimentos me pareceu perfeita e me deu um novo modo dever quase tudo ao meu redor. Se o cara fundasse uma igreja, eu ia junto, de tão envolvido que fiquei, e depois do êxtase realmente absorvi muita coisa do livro para o meu cotidiano e a forma de lidar com as coisas. Um adolescente que conseguiu ver a luz... (só quem leu o livro entende essa ultima parte)

Antes eu tive uns livros importantes também, como “Capitães da Areia” e “Feliz Ano Velho”, mas livros impostos pela escola apesar de serem ótimos, não contam.

Depois vieram Aguatha Cryste, e minha curiosidade pelo ser humano aumentou drasticamente, bem como me tornei um detalhista em muitos sentidos... e abslutamente relapso para outros, já diria Sherlock Homes a seu fiel escudeiro Watsom, outra obra que li e seqüência completa quase. A bibliografia de Paulo Coelho também freqüentou muito minha cabeceira de cama e onze minutos junto com o penúltimo livro da seqüência GMG são as melhores descrições do ato de fazer amor que já vi.

GMG – Guia do Mochileiro das Galáxias – foi uma graça que recebi das mãos do irmão Mauricio (hauhauhauhuaha), a unica Trilogia de quatro livros com um livro adjacente que existe, o único livro que tem a frase mais tranqüilizadora do Univero, “NÃO ENTRE EM PÂNICO!” em letras garafais no seu verso. A descrição mais perfeita da sociedade, da economia e das questões filosóficas do mundo.

Li cinco livros em uma semana e meia, absolutamente intensa a imersão na filosofia de Douglas Adans, mas ainda sim reconfortante.

Livros que me fazem pensar... que me mostram um novo modo de ver tanta coisa.

Minha mais recente descoberta, “A Insustentável Leveza do Ser” que me foi apresentada por uma outra grande descoberta, ainda está sendo digerida, mas já me esclarece tantos outros pontos escuros nas sombras da minha mente, kitsh, pesos que damos as coisas e o modo como buscamos sempre uma repetição para muita coisa.

Sobre o modo como escrevo, a influencia é feita, pelas crônicas de Mario Prata e luiz Fernando Veríssimo (nos quais me inspiro apenas, sem a menor pretensão). Sempre fui fã de suas crônicas, seus livros são os poucos que consigo ler mais de uma vez. O modo como consegue descrever as coisas, como um tigre na biblioteca ou sentimentos e pessoas é incrivelmente deliciosa. Suas loucuras e devaneios completamente compreensíveis e um boêmio como Badaró, o mais bom moço do planeta e o maior anti-heroi da literatura brasileira. Ainda ontem, por não estar com nenhuma novidade nas mãos, me coloquei a ler as “Comedias Da vida Privada”e acabei voltando a escrever depois de mais de um mês sem conseguir colocar nada na ponta dos dedos.

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